Encontro entre passado, presente e futuro da política na edição de março
E feita por mulheres e meninas (desde ilustração até texto).
política é chata, cafona, feita para e por homens brancos, ricos e confortáveis. Não é divertida, animada, tão pouco diversa. Essa é a percepção não só de muitos jovens leitores de CAPRICHO, mas também é compartilhada pela deputada federal por São Paulo, Erika Hilton (Psol).
Em entrevista para esta edição especial sobre política, ela afirma que “não dá liga, ter que dialogar com essa política atrasada, reacionária, que nem tenta incluir mulheres, jovens, negras, LGBTQIA”. Ou seja, que, em sua visão, não é feita para todos, mas para alguns.
Já a atual ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), traz outro ponto de vista, complementar ao da deputada. Filha de Ramez Tebet, nome importante da política nacional que chegou a ser presidente do Senado, ela afirma que “política diz respeito aos atos e decisões que afetam todas as pessoas. Política é, sobretudo, servir, é ter uma missão na vida.”
É desse encontro de pontos de vista diferentes e/ou complementares que construímos a nossa edição especial de política para este 8 de Março. Aqui, fazemos um convite: que tal se interessar mais sobre o passado, presente e o que pode ser o futuro de quem faz a política institucional, lá nas câmaras, assembléias e congressos, acontecer?
Na capa, ilustrada pela talentosa Paula Cruz, trazemos Luiza Erundina, primeira prefeita mulher de São Paulo, Benedita da Silva, deputada federal em seu terceiro mandato, Simone Tebet, que comanda um ministério e já foi candidata à Presidência e Erika Hilton, primeira deputada trans a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional – e outras meninas jovens, eleitas ou não, que desejam alcançar uma carreira política: Rebeca Sousa, Ana Julia Ribeiro, Alice Pataxó, Chiara Biondini, Mônica Duarte.
Fizemos os mesmos 10 questionamentos para todas as 9 personagens de capa e conseguimos traçar algum diagnóstico: todas acreditam que a nossa galera têm potencial e, sobretudo, dividem o fardo que é ser mulher – seja jovem ou não – em um ambiente de decisão majoritariamente masculinizado e muito pouco acolhedor.
E o que elas têm em comum? Existe algo que atravessa gerações e une todas elas quando o assunto é ser mulher na política? Para responder a essa – e outras – perguntas, fizemos os mesmos 10 questionamentos para todas as 9 personagens de capa e conseguimos traçar algum diagnóstico: todas acreditam que a nossa galera têm potencial e, sobretudo, dividem o fardo que é ser mulher – seja jovem ou não – em um ambiente de decisão majoritariamente masculinizado e muito pouco acolhedor.
Em 2024 vamos às urnas eleger vereadores e vereadoras e prefeitos e prefeitas para nossos municípios. Diferente das eleições gerais – lá de 2022, lembra?- em que elegemos presidente, deputados estaduais e federais, agora o foco é nas cidades e no nosso dia a dia. Além das entrevistas sobre Passado, Presente, Futuro, nesta edição, a gente te explica porque prestar atenção neste ano eleitoral e aquele guia de sempre, bem básico, para você tirar o seu título de eleitor, mesmo se você for menor de 18 anos.
Ah, e vale muito a leitura do ‘dossiê’ sobre política que preparamos nas próximas páginas com dicas de como se engajar na escola, no bairro, em casa e com amigos – e se inspirar sobre como é possível construir esse futuro menos excludente, mais jovem e desobediente de que falamos tanto por aqui. E anote aí: em breve, o #CHnaEleição está de volta pra gente continuar essa conversa.
Boa leitura – e que esse futuro chegue logo 😉
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Um beijo,