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O que sabemos até agora sobre o terremoto que atingiu o Japão

Um terremoto de magnitude 7,5 atingiu o oeste do país no dia 1º de janeiro, causando a morte de pelo menos 48 pessoas

Por Juliana Morales 2 jan 2024, 15h23

Um terremoto de magnitude 7,5 atingiu o oeste do Japão nesta segunda-feira (1º), causando a morte de pelo menos 48 pessoas e muitos danos a estradas, energia, serviços de transporte e infraestrutura. O Serviço Geológico dos Estados Unidos diz que, depois dele, ainda houve 31 tremores secundários, sendo que um chegou a magnitude 6,2.

Após o tremor, também foram registradas ondas com mais de um metro de altura na região. A população chegou a receber alertas sobre a possibilidade de tsunami, com ondas de 5 metros de altura, mas o risco já foi excluído. O mar continua agitado, sim, mas as autoridades acreditam que ele vai se manter em um nível mais baixo.

Diante do acontecido no Japão, Coreia do Sul e Rússia também emitiram alerta para a possibilidade de tsunamis em parte de suas costas.

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Por que acontecem muitos terremotos no Japão?

O Japão é considerado um dos países com maior atividade sísmica do mundo, por estar localizado em zonas de subducção. Ou seja, no encontro de duas placas tectônicas, que movem-se em direções opostas. A colisão entre elas libera muita energia, causando fenômenos como terremotos, atividades vulcânicas e tsinamis.

Em 2011, o país registrou o terremoto mais forte do país com magnitude de 9,1, de acordo com os Centros Nacionais de Informações Ambientais dos Estados Unidos. O grande tremor foi acompanhado por um tsunami de grande proporção também, que resultou no acidente nuclear de Fukushima, um dos maiores de todos os tempos.

Em pronunciamento na televisão, o porta-voz do governo do Japão, Hayashi Yoshimasa, tranquilizou a população, ao dizer que as usinas nucleares do país estão “sem irregularidades” após o grande terremoto, como noticiou a CNN.  Yoshimasa aproveitou para aconselhar os moradores de áreas sob alerta de tsunami a evacuarem para locais mais elevados.

 

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