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OMS declara mpox emergência sanitária global; entenda os riscos da doença

Até o momento, Brasil apresenta 709 casos da doença, mas calma, a CH te explica os sintomas e riscos da mpox

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 15 ago 2024, 16h15 - Publicado em 15 ago 2024, 16h00

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta quarta-feira (14) que a mpox voltou a se tornar uma Emergência de Saúde Pública global. Até o momento, o principal surto da nova cepa da doença está ocorrendo no Congo. No continente africano como um todo já somaram 15,6 mil casos de mpox e 537 mortos entre janeiro e agosto deste ano. No mesmo período, o Brasil contabilizou 709 casos da doença.

“A OMS está comprometida em coordenar a resposta global nos próximos dias e semanas, trabalhando em estreita colaboração com cada um dos países afetados e alavancando nossa presença local para prevenir a transmissão, tratar os infectados e salvar vidas”, afirmou Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS nesta quarta-feira. Além disso, a OMS informou que o surto da doença fora da África ainda está com uma taxa baixa de transmissão – o que não significa que não devemos continuar acompanhando as notícias e os seus desdobramentos, ok? Vem com a gente!

É importante você saber que, no passado, a doença era conhecida pelo nome de ‘varíola dos macacos’. Em 2022, a doença chegou a ter um surto, mas em 2024 estamos vendo uma nova variante do vírus se propagando, chamada de Clado Ib.

Agora, isso tudo significa que viveremos uma nova pandemia? Não necessariamente. O alerta da OMS foi feito com intuito de facilitar a atuação do órgão, além da colaboração entre os países, compartilhamento de vacinas e outras descobertas científicas.

Quais são os principais sintomas e como ocorre a transmissão?

Segundo informações do site do Ministério da Saúde, a transmissão para humanos pode ocorrer pelo contato com animais silvestres ou pessoas infectadas pelo vírus, além de materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções ou lesões de pele, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. Os sintomas podem acontecer entre 3 e 21 dias após o contato com o vírus.

A presença de lesões também pode ser comum entre os afetados. As lesões são presentes, em sua maioria, no rosto, nas mãos, e na planta dos pés – mas ó, é importante saber que essas lesões podem ocorrer em qualquer parte do corpo, ok?

A principal preocupação é sobre a transmissão da cepa, que parece ser facilmente transmitida entre humanos, principalmente crianças. Além disso, há outras três cepas do vírus: o Cladi Ia; o Clado IIa e o Clado IIb (este último que foi que deu origem ao surto de 2022).
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