A Copa Feminina de Futebol começou na semana passada e está entregando simplesmente tudo – inclusive goleada na estreia do Brasil em campo. O evento que promete ser o maior da modalidade a nível mundial até então segue dando uma injeção diária de energia que nós estávamos precisando, né?
E como você sabe, nós, da CAPRICHO, estamos de olho em tudo o que a nossa galera está comentando nas redes sociais sobre o torneio e os comentários nos levaram a um questionamento importante: acompanhar a seleção feminina é muito mais divertido do que a masculina? Qual esporte diverte, emociona, traz fofocas de qualidade e que não fazem mal a ninguém?
Sim, é o futebol feminino. A gente te explica por quê. É sério, vem com a gente:
Mais emoção? Temos!
É inegável a emoção genuína que surgiu nos jogos da Copa Feminina. No primeiro jogo do Brasil, por exemplo, a meia-campista Ary Borges emocionou todas nós após fazer três gols na estreia da seleção sobre o Panamá – foi um jogaço, nós confirmamos o favoritismo e vencemos por 4×0. Você pode ler tudo sobre a cobertura que fizemos sobre esse jogo aqui.
“Nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar uma estreia desse jeito”, disse Ary, emocionada, em um post nos stories do Instagram logo após a partida. A jogadora de 23 anos agradeceu as mensagens de apoio e incentivo e disse que vai tentar ler e responder “todo mundo”.
Ary continuou: “Hoje eu queria externar uma mensagem que eu mandei para as pessoas mais importantes que eu tenho na minha vida [seus pais] e que foram as que fizeram de tudo para que eu pudesse realizar esse sonho hoje”, compartilhou ao colar um print da mensagem que recebeu dos seus pais após o jogo. “Acreditem nos sonhos de vocês, que é possível realizá-los e é muito melhor do que vocês imaginam”, finalizou.
Muito mais respeito
A segunda razão para acreditarmos na superioridade feminina sobre os homens é o respeito. Isso é algo que tem sido destacado por especialistas que estão acompanhando as partidas e também pelos telespectadores. Isso porque não há brigas nas partidas e nem desavenças entre as árbitras e as próprias jogadoras.
Na partida entre EUA x Vietnã, na semana passada, tiveram duas decisões por VAR (quando a jogada gera dúvidas e a árbitra recorre ao recurso digital para conferir). Em ambas as situações, as jogadoras ficaram paradas e não questionaram a decisão da árbitra. Muito diferente do que acontece nas partidas masculinas, né? Que normalmente são cheias de intrigas e desavenças.
Crimes x amor
Um comentário da influenciadora Louie Ponto no Twitter sobre como o futebol feminino estava proporcionando fofocas em vez de crimes também levantou um baita debate nas redes.
Isso porque nesta Copa Feminina mais de quatro casais sáficos (entre mulheres) foram confirmados. Além disso, nós noticiamos mais cedo que o Brasil possui mais de um terço de suas jogadoras abertamente LGBTQIAP+. Muito massa, né?
Ao todo, temos na lista: Andressa Alves, Letícia, Lauren, Kathellen, Debinha, Geyse, Adriana, Nycole, Tamires e Marta. A técnica brasileira Pia Sundhage também integra essa lista.
Enquanto isso, do lado dos homens, Daniel Alves, Robinho, Bruno e Neymar são alguns nomes de jogadores brasileiros que foram acusados de crimes bem sérios.
O ex-goleiro Bruno, que jogava pelo Flamengo, por exemplo, foi acusado e condenado pelo assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samudio. Esse crime chocou o país e aconteceu há 10 anos, em março de 2013.
Ou seja, deu pra perceber que quando comparamos o futebol feminino ao masculino, o amor, o respeito e a emoção é o que tem pesado mais, né? Por isso…
Vamos torcer para elas?
O que não faltam são motivos para torcer pela nossa seleção feminina. Nós separamos aqui 5 para vocês se inspirarem para esse evento, que tá incrível! <3
O torneio, que acontece entre 20 de julho e 20 de agosto na Austrália e na Nova Zelândia, colocará o Brasil em campo novamente no próximo sábado (29) contra a França, às 7h.
Aqui na CAPRICHO nós estamos com uma cobertura completa sobre os jogos da seleção. Você pode acompanhar tudo com o CH na COPA.