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Presidente Lula sanciona projeto que cria o Dia Nacional do Funk

Marque aí: agora dia 12 de julho é uma data e tanto para comemorarmos.

Por Andréa Martinelli Atualizado em 1 ago 2024, 14h14 - Publicado em 1 ago 2024, 12h00
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tenção, leitor e leitora de CAPRICHO: a partir de agora, o dia 12 de julho é oficialmente considerado o Dia Nacional do Funk. Projeto de lei do atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, apresentado à Câmara dos Deputados em 2021, foi sancionado nesta quarta-feira (31) pelo presidente Lula – ou seja, já foi aprovado pelo Congresso Nacional e validado pelo presidente da República, viu? Ou seja, é para valer, mesmo.

No X (antigo Twitter), Padilha postou foto com o presidente da República e comemorou a medida. “Reconhecimento mais que merecido para uma cultura que nasceu nas periferias e conquistou o Brasil e o mundo. O funk é voz, é identidade, é resistência”, escreveu. Padilha também publicou uma foto em que aparece ao lado do presidente Lula fazendo o símbolo de hangloose com as mãos.

Em seu projeto de lei, Padilha informa que os funkeiros sugeriam que o Dia Nacional do Funk fosse comemorado em 12 de julho, data do chamado “Baile da Pesada”. Realizado em 1970, no Rio de Janeiro, é considerado o momento que marcou o movimento por aqui.  A data já era comemorada nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo – a partir de agora, será a nível nacional.

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“O funk é um gênero musical nascido nas periferias brasileiras, e quando é exportado, a galera fica deslumbrada porque ninguém faz uma música experimental da maneira como o Brasil faz”, afirmou DJ Kau em entrevista à CAPRICHO, em 2023.

Em seu Instagram, Lula afirmou que este é um “reconhecimento mais que merecido para uma cultura que nasceu nas periferias e conquistou o Brasil e o mundo. Hoje, ganhamos medalha com nossas ginastas em Paris e o funk estava presente. O funk é muito mais do que um gênero musical; é uma plataforma de transformação social que dá visibilidade às realidades e talentos dessas comunidades. O funk é voz, é identidade, é resistência!”

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